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ID
3855730
Banca
IPEFAE
Órgão
IPSJBV - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

"Era o gol de empate do Brasil. Foram poucos segundos para tomar uma decisão importante: erguer o braço direito, com o punho cerrado, ou “deixar pra lá”? Aos 21 anos, Reinaldo Lima, mineiro de Ponte Nova, já era o craque do AtléticoMG. Chegou à Copa do Mundo de 1978 como camisa 9 da seleção brasileira, que estreou no torneio em 3 de junho daquele ano, contra a Suécia, em Mar del Plata. O time escandinavo abriu o placar. Mas, aos 45 minutos do primeiro tempo, Toninho Cerezo cruzou da direita, Reinaldo se antecipou ao zagueiro Roy Andersson e empurrou para as redes. O ato que se seguiu ao gol foi encarado como uma afronta aos governos militares espalhados pela América do Sul. Uma decisão por impulso. Mas também por rebeldia. Ao cumprimentar Reinaldo, relata o ex-jogador, Geisel [ditador brasileiro] teria transmitido a ordem de forma mais clara: 'Vai jogar bola, garoto. Deixa que política a gente faz'. Mais tarde, na concentração, André Richer, chefe da delegação brasileira, comunicou a Reinaldo que tanto a CBD [atual CBF] quanto o regime militar consideravam o gesto ao celebrar os gols 'revolucionário demais'. A recomendação era para que não repetisse aquele tipo de comemoração nos campos nem tecesse comentários sobre política em entrevistas."

Fonte: Adaptado El País. Disponível em <http://goo.gl/btpTr2> .

Em qual país ocorreu a Copa do Mundo de Futebol de 1978?

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