Errado.
Bibliografia [...] sinalética inclui apenas as referências bibliográficas, sem anotações. As referências obedecem a arranjos diversos, p. ex.: alfabético, classificado, cronológico.
CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. 451 p.
Acrescentando...
Segundo Juvêncio e Rodrigues (2016, p. 166):
De tradição milenar, as bibliografias são uma importante fonte de informação quanto à produção intelectual de determinada área do conhecimento, país, região ou autor. Sua origem remonta, segundo Reyes Gómez (2010), à Calímaco, bibliotecário de Alexandria, que ao criar as “Pinakes”, ou a lista de obras que a instituição continha, dá início à tradição bibliográfica.
Seus tipos são variados, podendo ser sinaléticas – quando é realizada somente a descrição da obra –, ou analíticas – quando a obra é analisada sob múltiplos aspectos, incluindo os bibliológicos, mais voltados à materialidade do livro. Uma bibliografia pode ser, ainda, geral ou especializada em alguma área do conhecimento; ou de cunho nacional/regional (BALSAMO, [200-]; REYES GÓMEZ, 2010). Araújo (2015, p. 119) menciona que:
A Bibliografia é uma disciplina constituída por interfaces teóricas e práticas que, desde sua origem, tem fundamentado o tratamento documental, seja do ponto de vista de sua descrição, classificação, circulação e mediação. Paralelamente, a Bibliografia se ocupa do mapeamento e da representação dos saberes e do conhecimento.
Gab. Errado
JUVÊNCIO, Carlos Henrique; RODRIGUES, Georgete Medleg. A Bibliografia Nacional Brasileira: histórico, reflexões e inflexões. InCID: R. Ci. Inf. e Doc., Ribeirão Preto, v. 7, n. esp., p. 165-182, ago. 2016. DOI: 10.11606/issn.2178-2075.v7iespp165-182. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/incid/article/download/118769/116240/