Basicamente, a “teoria da carência cultural” passava a explicar esta desigualdade pelas diferenças de ambiente cultural em que as crianças das chamadas classes “baixa” e “média” se desenvolviam. A partir dos resultados de centenas de pesquisas, em sua maioria fiéis ao modelo experimental, afirmou, em sua primeira formulação, que a pobreza ambiental nas classes mais baixas produz deficiências no desenvolvimento psicológico infantil que seriam a causa de suas dificuldades de aprendizagem e adaptação escolar.
Patto. 1996. p. 94.
A aceitação da teoria da carência cultural no Brasil nos anos 1970 deveu‐se a alguns fatores, não se incluindo entre eles o(a)