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Nas palavras de Evans (1979, p.22) o processo de desenvolvimento de coleções sempre será subjetivo e tendencioso e não é algo que se aprende a partir de aulas ou de leituras.
Fonte: file:///C:/Users/usu/Downloads/260-Texto%20do%20artigo-1181-1-10-20200802.pdf
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Esta questão cobra do candidato conhecimentos gerais sobre a
formação e desenvolvimento de coleções em unidades de informação.
O desenvolvimento de coleções é o processo em uma unidade de
informação que tem como objetivo mapear e identificar as virtudes e defeitos
encontrados em um determinado acervo tanto na qualidade quanto na quantidade.
Este processo tem como base a identificação das necessidades de informação dos
usuários da unidade de informação em questão. O resultado de um desenvolvimento
pleno é o atendimento das necessidades dos diferentes tipos de usuário que a
unidade de informação atende.
Visto que este processo é naturalmente subjetivo por
envolver as preferências do profissional que exerce a atividade de
desenvolvimento, é recomendada a constante reavaliação do acervo e, se
possível, a execução deste processo de forma colegiada, inclusive com a
participação do público usuário.
Com base nestas informações, identificamos que ambas as
assertivas estão corretas.
Gabarito do Professor: Letra A
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Entendam que o DC nunca será isento de intervenção pessoal. Logo é tendencioso, subejtivo.
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I - "De qualquer forma, a comunidade não é, absolutamente - e este é um equívoco no qual facilmente incorrem muitos bibliotecários - , apenas e tão somente o usuário real, aquele que vai com grande frequência à biblioteca e se torna, com o tempo, quase íntimo do profissional responsável por ela." (VERGUEIRO, 1989, p. 29)
O trecho em questão foi cortado (falta a página 30 no PDF), mas claramente vai em direção a ampliar a comunidade/ as necessidades informacionais a serem atendidas.
II - "Mas sabemos muito bem que, por mais instrumentos de que se utilize o bibliotecário, a seleção terá sempre a influenciá-la um fator extremamente subjetivo, o qual será impossível dominar completamente. O estabelecimento de critérios e a utilização de instrumentos auxiliares visam, na realidade, manter este fator subjetivo dentro dos limites do aceitável, sem o que o trabalho do bibliotecário fatalmente se transformaria em um simples caso de definição de preferências pessoais dele, profissional, sem qualquer consideração com o usuário ou a comunidade a ser servida. "(VERGUEIRO, 1989, p. 53)
VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis; APB, 1989. 96p. Disponível em: https://abecin.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Desenvolvimento-de-colecoes.pdf. Acesso em: 08 ago. 2021.
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Complementando o comentário do colega
Uma coleção, em seu desenbolbimento, deve levar em consideração as necessidades da comunidade de uma maneira ampla e não somente as do usuário real, pois a biblioteca, como uma instituição essencialmente democrática - principalmente a pública -, deve atender a todos os membros da comunidade, no que diz respeito às suas necessidades informacionais, e não alguns poucos que, eventualmente, por um motivo ou outro, já se encontra a utiliza-lá.
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Eu só marquei como errada, porque não tinha compreendido a questão, depois que li umas 3 vezes vi que de fato faz sentido