SóProvas


ID
3934912
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ervália - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Mas não há casa-grande sem senzala, e foi em torno desse duo, que parece composto de opostos porém, na verdade, abrange partes contíguas, que Gilberto Freyre publicou em 1933 seu clássico Casa-grande & senzala, evidenciando as contradições e relações que se estabeleciam entre senhores e escravos. O próprio ‘&’ do título original já revela como o antropólogo pernambucano entendia a importância da correlação entre esses dois extremos.

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING Heloisa M. Brasil: uma
biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 491.

Segundo as autoras, Gilberto Freyre usava a expressão “equilíbrio e antagonismos de economia e cultura” para explicar que, entre a casa-grande e a senzala, a relação existente era de

Alternativas
Comentários
  • Está certo isso ?

  • É importante aqui lembrar que a visão que é necessária se ter em mente é a de Gilberto Freyre, antropólogo muito criticado pela perspectiva expressa na obra Casa Grande & Senzala, visto que por muitas vezes ele sugere que os escravos "gostavam" de tal condição a que eram submetidos. Entendendo isso, fica mais claro o gabarito da questão e o porquê pra essa questão a letra "D" é inadequada, mesmo estando correta para o contexto de escravidão no país.

  • Gilberto Freyre é responsável pelo mito da "democracia racial" portanto para responder corretamente esta questão, vc precisa saber um pouco da obra dele ou tem que interpretar bem o enunciado, somente por conhecimentos genéricos que sobre a escravidão as chances de errar são enormes.

  • Fui de testa na D.

  • Alternativa correta é C

  • GABARITO: LETRA C.

    Segundo as autoras, Gilberto Freyre usava a expressão “equilíbrio e antagonismos de economia e cultura” para explicar que, entre a casa-grande e a senzala, a relação existente era de paternalismo e violência, permitindo também a coexistência de negociações de parte a parte.

    “‘Equilíbrio de antagonismos e de economia e de cultura’ foi a expressão utilizada por ele para demonstrar como paternalismo e violência, mas também negociação de parte a parte, coexistiam nesse cotidiano.”

    (SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 70.)

    Bons estudos! (=

    #ESFCEx2023

    @gabig19