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ID
3943648
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A nova classificação das Doenças e Condições Periodontais e Peri-implantares de 2018 considera:

Alternativas
Comentários
  • A - A Saúde Periodontal e a Saúde Gengival foram definidas de acordo com a presença ou ausência de perda de inserção clínica como Saúde clínica em um periodonto íntegro e Saúde clínica em um periodonto reduzido.

    Saúde clínica em um periodonto íntegro: profundidade de sondagem ≤ 3 mm, presença de sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e ausência de perda óssea radiográfica

    Saúde clínica em um periodonto reduzido: são pacientes com periodontite estável, que já se submeteram a terapia e pacientes com ausência de periodontite.

    B - A Periodontite é classificada em Estágios (I, II, III e IV, perda de inserção clínica) e Graus (A, B e C, progressão da doença)

    C - Estágio III corresponde a NIC > 5

    D - GABARITO

  • 2. Periodontite:

                  2.1 – Doenças Periodontais Necrosantes

                  2.2 – Periodontite

                  2.3 – Periodontite como Manifestação de Doenças Sistêmicas

    1. Saúde Periodontal e Saúde Gengival

    A. Saúde clínica em um periodonto íntegro: Sem perda de inserção, profundidade de sondagem de até 3 mm, sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e sem perda óssea radiográfica.

    B. Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido:

                  • paciente com periodontite estável: Perda de inserção, profundidade de sondagem de até 4 mm, sem sítios com profundidade de sondagem igual ou superior a 4 mm com sangramento à sondagem, sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e com perda óssea radiográfica.

                  • paciente sem periodontite: Perda de inserção, profundidade de sondagem de até 3 mm, sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e possível perda óssea radiográfica (por exemplo, em casos de recessão gengival e aumento de coroa clínica). 

    2. A Periodontite é classificada de acordo com seu ESTÁGIO e seu GRAU:

    Estágio I: 1-2 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (< 15%). Características secundárias: profundidade de sondagem de até 4 mm, sem perda dental devido à periodontite e padrão de perda óssea horizontal.

    Estágio II: 3-4 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço coronal (15-33%). Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de até 5mm, sem perda dental devido à periodontite e padrão de perda óssea horizontal.

    Estágio III: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de 6mm ou mais, com perda dental devido à periodontite em até 4 dentes. Pode ter perda óssea vertical de até 3 mm, lesões de furca grau II ou III e defeito de rebordo moderado.

    Estágio IV: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. Fatores que modificam o estágio: perda dental de 5 ou mais dentes devido à periodontite. Além dos fatores de complexidade listados no estágio III, pode ocorrer disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário (mobilidade grau 2 ou 3), defeito de rebordo grave, problemas mastigatórios, menos de 20 dentes remanescentes (10 pares de antagonistas).

    O grau reflete as evidências, ou o risco, de progressão da doença e seus efeitos na saúde sistêmica. Inicialmente, todo paciente com periodontite deve ser considerado como grau B e, assim, modificar esse grau (para A ou C) de acordo com: 1) evidências diretas de progressão; ou 2) evidências indiretas. Após a determinação da graduação da periodontite pela evidência de progressão, o grau pode ser modificado pela presença de fatores de risco (tabagismo e diabetes mellitus).