Os sistemas RFID podem ser classificados pelo tipo de tag e leitor.
Passivas: não necessitam de alimentação interna. Sua energia vem do próprio sistema de leitura, através de indução magnética ou campo eletromagnético. Seu alcance típico dificilmente ultrapassa os 5 metros. São as mais comuns e amplamente utilizadas por um simples motivo: o custo.
Semipassivas: têm uma fonte de alimentação interna (bateria), apenas para a recepção de dados. Isso permite que sejam lidas sem a energia do leitor externo, fazendo-as serem capazes de trabalhar em ambientes com potência muito baixa de campo magnético. Isso reduz a quantidade de energia necessária para o sistema funcionar e também as interferências externas ao sistema. Como tem uma bateria interna, seu alcance pode chegar a 100m. São mais caras e não são utilizadas em larga escala.
Ativas: têm uma fonte de energia interna (bateria) e um transmissor. Alcance pode chegar a alguns quilômetros. São muito caras para produção em grande escala e utilizadas em sistemas específicos (CUNHA, 2016).
Os leitores fixos são configurados para criar uma zona de interrogação específica que pode ser controlada de forma estrita. Isso permite uma área de leitura altamente definida para quando as tags entram e saem da zona de interrogação.
Os leitores móveis podem ser manuais ou montados em carros ou veículos.
A tag (etiqueta) recebe o sinal do leitor e “responde” com sua identificação e outras informações armazenadas (pode ser apenas um número de série de etiqueta única, ou pode ser informações relacionadas ao produto, como um número de estoque, número de lote ou lote, data de produção ou outra informação específica).