Foi na noite de 1º de fevereiro de 1912 que o terror se espalhou pelos terreiros de cultos afro-brasileiros em Alagoas. O quebra-quebra foi liderado pela Liga dos Repúblicanos Combatentes, agremiação política que fazia oposição ao governador da época, Euclides Malta. As invasões, espancamentos e prisões aos praticantes de candomblé, umbanda e outros cultos durou até a madrugada de 2 de fevereiro, quando os praticantes homenageiam as entidades de Oxum e Iemanjá.
O Quebra provocou o fechamento de vários terreiros e a dispersão de ialorixás e babalorixás para outros Estados. Os que ficaram aqui, continuaram praticando os cultos em silêncio, sob intensa repressão e medo. Cem anos depois, várias manifestações estão sendo realizadas para protestar contra a discriminação que ainda perdura e exigir liberdade de manifestação cultural e religiosa
https://ufal.br/ufal/noticias/2012/01/quebra-do-xango-pesquisadores-avaliam-a-intolerancia-religiosa