Na década de 1950, com a construção de Brasília, consolida-se uma estrutura de planejamento estatal que tem na
intervenção do território a linha mestra de atuação. A capacidade geográfica do Estado, como produtor de espaço, mostrou-se em sua plena potência nessa obra e no adensamento
da malha rodoviária realizado no governo de Juscelino Kubitschek. Teorias de ponta da “melhor geografia internacional”
estavam na base do planejamento estatal da época, prática
bem ilustrada na criação das Superintendências de Desenvolvimento.
(Antonio C. R. Moraes. Território e história do Brasil, 2005. Adaptado.)
O planejamento estatal apontado no excerto tinha como
objetivo