casualidade
Em epidemiologia clínica, há três formas de causalidade:
1. Causa necessária e suficiente – é aquela que está presente sempre que algo ocorre, e este não acontece se ela não estiver presente. É, portanto, necessária para que o efeito ocorra, e somente ela é suficiente para tal.
2. Causa necessária, mas não suficiente – é aquela que se estiver ausente, o efeito não ocorre, mas se estiver presente, não implica que o efeito ocorra necessariamente. Um exemplo é a tuberculose. A presença da bactéria causadora (Mycobacterium tuberculosis) no pulmão não é suficiente para que a doença ocorra, pois fatores imunológicos podem impedir a instalação ou manifestação da doença.
3. Fator de risco – é um fator cuja presença aumenta a chance de algo ocorrer, mas não pode ser implicado como causa, senão que aumenta a eficiência desta. Somente uma investigação detalhada e precisa decidirá se um fator de risco será considerado uma causa ou não, porém muitas vezes não é possível. Por exemplo, o fumo aumenta significativamente o risco de várias formas de câncer, mas não é provado ser a causa. Da mesma forma temos o fator de proteção, que é um fator que quando está minimamente presente numa população reduz de forma significativa o risco de uma doença.
Quando investigamos uma suposta causa é importante definir se ela está direta ou indiretamente ligada ao efeito produzido. Em outras palavras, se existe ou não variáveis intervenientes entre a causa e o efeito. Um relâmpago cai violentamente sobre uma árvore e a derruba, neste caso o relâmpago é causa direta da queda da árvore; o sujeito levou um tiro e isto causou uma grave hemorragia que não pode ser contida, a causa da morte foi a hemorragia (não se deve confundir a causa com o autor, este é o responsável pela morte).
Fiz uma pequena pesquisa sobre este termo tentando não errar mais.... espero que ajude vocês.