Um argumento muito comum para se demonstrar o controle do Estado pelos interesses cafeeiros é o da política
cambial, posta em prática pelos governantes republicanos.
Afirma-se que essa política consistia deliberadamente em
desvalorizar o mil-réis, para sustentar a renda da cafeicultura
em moeda nacional. A afirmativa vem acompanhada da noção de que, por meio desse mecanismo, ocorreu o que o economista Celso Furtado chamou de “socialização de perdas”.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012.)
O argumento sobre a política cambial praticada na Primeira
República brasileira sustenta que