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ID
4036345
Banca
VUNESP
Órgão
FAMEMA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Havia muito capital e muita riqueza entre os lavradores de cana, alguns ligados por laços de sangue ou matrimônio aos senhores de engenho. Havia também um bom número de mulheres, não raro viúvas, participando da economia açucareira. Digno de nota até o fim do século XVIII, contudo, era o fato de os lavradores de cana serem quase invariavelmente brancos. Os negros e mulatos livres simplesmente não dispunham de créditos ou capital para assumir os encargos desse tipo de agricultura.

                                                             (Stuart Schwartz. “O Nordeste açucareiro no Brasil Colonial”. In: João Luis R. Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa (orgs). O Brasil Colonial, vol 2, 2014.)


O excerto indica que a sociedade colonial açucareira foi

Alternativas
Comentários
  • LETRA E. A sociedade brasileira sempre foi um tema bem complexo. Desde sua descoberta e invasão portuguesa, sempre houve uma hierarquia social pautada na etnia, patrimonial e status social.

    Não era impossível que um escravo viesse a tornar-se um senhor de engenho, porém, bem improvável.

    Nessa sociedade tínhamos as distinções entre entre os próprios negros e mestiços, dentre os escravos tínhamos as distinções sociais entre escravos da lavoura, escravos da casa. Entre os brancos tínhamos a questão de status social brancos senhores de escravos, brancos nobres, brancos pobres.

  • Fiquei confuso com a C, pois lembrei que nos Engenhos de cana tinha-se muita distinção entre os escravos e os senhores. Se alguém puder comentar sobre!

  • assim, a D parece até certa de primeiro momento, mas tinha que lembrar que, por exemplo, as capitanias hereditárias foram escolhidas por nobreza, além da riqueza, o que, pra um africano que (obviamente) não era europeu, tornava-se impossível de conquistar...