Leia os textos.
Texto I
Na verdade, a escravidão no Brasil agrário-patriarcal
pouco teve de cruel. O escravo brasileiro levava, nos meados
do século XIX, quase vida de anjo, se compararmos sua sorte
com a dos operários ingleses do mesmo período.
(Gilberto Freyre, 1964[1922]:98. Em: Flávio R. Versiani. Escravidão “suave
no Brasil: Gilberto Freyre tinha razão? P. 167. Adaptado.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0101-31572007000200001. Acesso em 02.10.2016)
Texto II
Uma constante durante a vigência da escravidão no
Brasil foi a equiparação do corpo do cativo ao dos animais.
Em face disso, era usada constantemente a mutilação, algumas vezes por castigo, com o ferro em brasa, ou pelo corte
da orelha do fujão, outras vezes como símbolo de propriedade. Além disso, não se pode esquecer as marcas de instrumentos de tortura, como o tronco, os açoites, os sinais de
queimaduras. Raramente um escravo não apresentava uma
das marcas de violação no seu corpo.
(Clovis Moura. Dicionário da Escravidão. Adaptado)
Analisando-se os dois textos, pode-se concluir corretamente
que