Recentemente o jornal Folha de São Paulo
classificou a ditadura civil-militar brasileira (1964–1985), de “ditabranda”, alegando que em outros
países do cone sul os militares tinham sido mais
severos. Essa versão também é defendida por muitos oficiais da reserva que, inclusive, se opõem às
indenizações pagas aos civis atingidos por suas
ações, numa tentativa clara de esconder as 50.000
prisões, os 10.000 exilados e as centenas de mortos
e desaparecidos. É certo que nem todos os
brasileiros foram atingidos com a mesma
intensidade pelos órgãos da repressão, mas algumas
categorias sofreram, de forma avassaladora, seus
efeitos, dentre os mais atingidos destacam-se: