- ID
- 4067395
- Banca
- FAG
- Órgão
- FAG
- Ano
- 2013
- Provas
- Disciplina
- Literatura
- Assuntos
SONETO DE SEPARAÇÃO (Vinícius de Moraes)
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
Texto 2:
“Diziam os antigos que ali encostado havia um lagoão mui fundo onde até jacaré se criava. Eu, pelos capins,
mas o lugar sempre respeitado como um tremedal perigoso: até contavam de um mascate que aí atolou-se e
sumiu-se com duas mulas cargueiras e canastras e tudo...”
O texto acima refere-se a obra denominada: