Gabarito:e
a)Os documentos oficiais quase sempre são elaborados com pressa, por isso, as revisões dos textos não são necessárias.(incorreta)
Comentário:A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no texto redigido. É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros provém principalmente da falta da releitura, o que tornaria possível sua correção.
b)Por se tratar de documentos oficiais, é proibido usar sinais e abreviaturas.(incorreta)
Comentário:Nos textos de atos normativos, o uso de siglas e acrônimos deve respeitar o disposto na alínea “e” do inciso II, do art. 14 do Decreto nº 9.191, de 2017.
c)O servidor público deve se adaptar a linguagem dos documentos oficiais à região em que trabalha para haver melhor compreensão do público a ser atendido.(incorreta)
Comentário:Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
d)O jargão burocrático pode ser usado para melhor compreensão dos documentos oficiais.(incorreta)
Comentário: O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
e)A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações, de outro, de sua finalidade.(correta)
Fonte: Manual de redação da Presidência da República ; – 3. ed., rev., atual. e ampl. – Brasília: Presidência da República, 2018.
Conforme o Manual (2018, p. 16):
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade.
Gab. E
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Manual de redação da Presidência da República. coordenação de Gilmar Ferreira Mendes, Nestor José Forster Júnior [et al.]. 3. ed., rev., atual. e ampl. Brasília: Presidência da República, 2018. Disponível em: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf