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A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas idéias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças! A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os excluirá das suas turmas.
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Ambientes escolares inclusivos são fundamentados em uma concepção de identidade e diferenças, em que as relações entre ambas NÃO se ordenam em torno de oposições binárias (normal/especial, branco/negro, masculino/feminino, pobre/rico). Neles não se elege uma identidade como norma privilegiada em relação às demais.
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Primeiramente, eles entendem que as escolas estão baseadas em um modelo conservador cuja lógica é " abrir-se a diversidade para garantir o direito as diferenças". O problema é que a própria ideia de diversidade subtende-se a coexistência de grupos idênticos - separar os alunos por categorias baseando em características em comum, daí decorre a ideia de oposições binárias etc.
Dessa forma, na concepção da educação inclusiva, o ser humano é entendido como um agente múltiplo, em constante transformação, inacabado e etc. Portanto, o ambiente escolar deve garantir o direito às diferenças a partir da multiplicidade, não separando os alunos por categorias fixas (binários, normas ou especiais), permitindo que possam participar no conjunto das atividades e construírem sua cidadania nas suas diferenças.
Gabarito E