O futuro conde de Cairu informa que um
proprietário que possuísse cinquenta escravos
podia cultivar 100 tarefas de cana com a renda de
5:700$000 (cinquenta contos e setecentos mil
reis), mas as despesas com os escravos e as
utilidades só eram equilibradas quando ele
possuía meeiros. Por isso, os lavradores de cana
procuravam ter o maior número de lavradores “agregados”, forma de exploração que se
desenvolveu até os dias atuais. A meação
aumentava “infinitamente o rendimento anual” de
uma propriedade açucareira. (TAVARES, 2001,
p. 199).
De acordo com o texto, além do trabalho do escravo, os ganhos
dos senhores de terras e engenhos ampliavam-se com o
produto do trabalho de