- ID
- 4104076
- Banca
- UFAC
- Órgão
- UFAC
- Ano
- 2011
- Provas
- Disciplina
- Conhecimentos Gerais
- Assuntos
“O pai era bom seringueiro. Trabalhava três
estradas da ‘colocação’, alternadamente, na época
do fabrico. Iniciava o corte às duas horas da
madrugada e o fechava cerca de meio-dia. Na
embocadura do varadouro, comia a minguada
refeição que trouxera da barraca, uma farofa de
banha misturada com uma fita de balata. Já quase
noite voltava à barraca e ia direto ao defumador,
para não correr o risco de ver, com qualquer
demora, o látex transformado em sernambi. A
borracha colhida, entretanto, nunca dava para pagar
o débito do Barracão, para comprar nada além da
banha, do tabaco, do feijão, do arroz, do querosene,
do sabão, do açúcar e do sal.”
FERRANTE, Miguel J. O seringal. São Paulo: Clube do
Livro, 1973, p.24-5 .
Ao ler e examinar o trecho da obra O seringal, de
Miguel de Ferrante, pode-se assegurar que: