Ao discutir o ensino de história e cultura indígena previsto na Lei n° 11.645/2008, que torna obrigatório esse conteúdo no
currículo escolar, Almeida Neto aponta equívocos em determinadas abordagens:
(...) No culto idílico a determinados valores e modo de vida indígenas; na inserção da temática indígena no currículo escolar em
momentos muito específicos, como “Dia do Índio”, como exceção que confirma a regra; na pasteurização que empobrece,
simplifica e homogeneíza a diversidade dos povos indígenas; na abordagem folclorizada presente em festividades e eventos
escolares que trata os indígenas como povos exóticos; (...) na percepção essencialista de culturas indígenas puras,
desconsiderando o hibridismo cultural.
Esse autor chama-nos a atenção para o denominado Dia do Índio como data comemorativa, a qual, orienta currículo e práticas
pedagógicas tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental. Em função disso, é correto afirmar que