“...Guimarães Rosa retorna, em grande estilo, à concepção do contista-contador, para o
qual a verdade está na narração e na descrição, para o qual as facadas, os casos de amor,
os estouros de boiada e os crepúsculos têm valor eterno, acima de quaisquer outros. Por
outro lado, como ficou sugerido, a região deixando de ser, para ele, a simples localização
da história, com funções de pitoresco e anedótico, passa a verdadeira personagem, tanta
é a persistência e a profundidade com que vem invocados a sua flora, a sua fauna, o seu
relevo”. (Antonio Candido).