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ID
4151593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
HUB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

        Uma paciente de sessenta e quatro anos de idade, com cirrose hepática descompensada, chegou ao serviço de emergência de um hospital com hematêmese de início súbito e redução do sensório. Apresentava pressão arterial de 90 mmHg × 60 mmHg, frequência cardíaca de 98 bpm e saturação arterial de oxigênio de 85% em ar ambiente. Após intubação e reposição volêmica, a paciente foi encaminhada à endoscopia, exame que revelou múltiplas varicosidades na junção gastroesofágica. Após inúmeras tentativas de cessar o sangramento, instalou-se um tubo de Sengstaken-Blakemore. Os exames laboratoriais foram compatíveis com uma baixa de hemoglobina e albumina, plaquetopenia e elevada razão normalizada internacional (INR). Foi indicada a realização de derivação (anastomose) portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS).


A respeito desse caso clínico, julgue o item que se segue.

O tubo de Sengstaken-Blakemore foi introduzido por via nasal para controlar definitivamente o sangramento da paciente, visto que ele promove uma escleroterapia, obliterando as varizes.

Alternativas
Comentários
  • uso do balão de Sengstaken-Blakemore é indicado em casos de hemorragia persistente em pacientes com varizes esofagogástricas causadas pela hipertensão portal.

  • o tubo de Sengstaken-Blakemore, não é um tratamento definitivo e sim temporário para o sangramento.

  • A escleroterapia é realizada por via endoscópica, por injeção de um agente esclerosante , em um endoscópio de fibra óptica nas varizes esofágicas hemorrágicas, afim de promover a trombose e eventual esclerose. O tubo faz um tamponamentos das varizes e não a esclerose.

    >>> A escleroterapia é um tratamento médico que tem como objetivo promover a eliminação ou diminuição as veias 

    >>> 90% dos pacientes que fazem uso do tubo tem seu sangramento interrompido, entretanto, 70 a 60% sofrem recidivas.

    FONTE: Brunner 12ed pág.1136