Eu errei pq não fez sentido focar primeiro em diminuir o volume do membro.
Enfim, pesquisei e ta ai, ja que o site não comenta uma questão de fisio.
O tratamento é dividido em 2 fases:
1ª Fase – Intensiva. Tem como principal objetivo a redução máxima do volume do membro afetado e conseqüente melhoram estéticos e funcionais. Frequência diária ou em dias alternados. A duração é determinada pela gravidade do caso, podendo variar de 3 a 8 semanas.
2ª Fase – Manutenção. Tem como objetivo manter pelo máximo de tempo possível a melhora conseguida na 1ª Fase. Os retornos nesta fase serão semanais, depois quinzenais, e posteriormente reavaliações mensais.
O tratamento físico complexo envolve um programa de tratamento que compreende duas fases: a primeira consiste em sessões diárias de drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo de baixa elasticidade, exercícios linfocinéticos e cuidados com a pele, nessa fase deve-se usar a compressão por 24 horas. A segunda fase tem objetivos são otimizar e manter os resultados alcançados, podendo ou não ser realizada a drenagem linfática manual, a compressão é fornecida por braçadeiras ou meias elásticas que devem ser usadas durante o dia, exceto a noite, e os exercícios e cuidados com a pele devem ser permanentes. A International Society of Linphology reconhece e adota, em consenso, a Terapia Física Complexa como tratamento de primeira linha para controle de linfedemas. Os exercícios com carga não são contraindicados para pacientes com linfedema por tratamento de câncer de mama. Ao contrário disso, devem ser encorajados pois estudos asseguram os benefícios de melhora do funcionamento físico, da fadiga, e da qualidade de vida. Segundo alguns autores, em casos de linfedema maligno, a drenagem linfática manual é contraindicação relativa, pois é considerada como tratamento conservador paliativo junto com a Terapia Física Complexa para redução de edemas mórbidos nos casos de doenças avançadas, como por exemplo em casos de linfedema bloqueado por tumor.
Referência: BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2018.