- ID
- 4164001
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- HUB
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Medicina
- Assuntos
Uma viúva com setenta e sete anos de idade, portadora
de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) severa, foi
atendida no pronto-socorro com piora da dispneia e da tosse
produtiva. Ela recebeu a segunda alta hospitalar neste ano,
havia três semanas, devido a DPOC exacerbada. A paciente vivia
só e realizava as atividades habituais diariamente sem auxílio.
Estava em uso regular de indacaterol e glicopirrônio. No exame
físico, apresentava saturação de oxigênio (em ar ambiente)
de 87%, frequência respiratória de 32 irpm, pressão arterial
de 134 mmHg × 74 mmHg (média de três medidas), frequência
cardíaca de 102 bpm e ritmo cardíaco regular em dois tempos
sem sopros. A ausculta respiratória revelou ruídos adventícios
presentes com estertores crepitantes em bases e sibilos esparsos.
O restante do exame físico foi normal. Após três nebulizações
com brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol, houve
melhora da frequência respiratória para 28 irpm e da saturação
de oxigênio (em ar ambiente) para 89%. O exame físico
não apresentou modificações significativas.
Acerca desse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
A N-acetilcisteína é uma opção terapêutica segura, visando
à redução do número de exacerbações futuras.