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ID
4188157
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CFC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Itália foi o país em que seus pensadores tiveram um papel importante no desenvolvimento da Contabilidade na Europa e, posteriormente, no mundo, pelo desenvolvimento das primeiras escolas da Contabilidade, elevando esta à categoria de ciência. Diante do estudo das escolas na história da Contabilidade, podemos afirmar que a Teoria da Escola Europeia que acomoda o Controlismo, o Positivismo e o Patrimonialismo é a Teoria:

Alternativas
Comentários
  • A Escola Personalista preceituava que as contas deveriam ser abertas a pessoas verdadeiras (físicas ou 

    jurídicas), é o que denominavam de “personificação das contas”. O deve e o haver representavam débitos e 

    créditos das pessoas a quem as contas foram abertas.

    Escola Matemática: Na concepção dessa escola, as contas contábeis são fundamentais, haja vista 

    representarem o elemento de evidenciação contábil. As contas para essa escola possuem uma natureza 

    abstrata separando se da natureza dos valores que essas contas representam. O ponto central são as 

    grandezas matemáticas, e não o que elas representam.

    Escola Patrimonialista: A Contabilidade foi considerada uma ciência com um objeto bem determinado o 

    patrimônio. 

    Escola Econômica: Para maiores informações sobre as teorias citadas teríamos que ter acesso à obra de 1959 

    do saudoso mestre Francisco D`Auria. Um resumo dessas principais teorias que compõem a Escola Europeia de Contabilidade encontramos na excelente Dissertação de Mestrado de Flavia Siqueira de Carvalho “Débito e Crédito sob a ótica da bibliografia e da percepção do público”. Nessa dissertação, temos:

    Sob a Teoria Econômica, também chamada de teoria de contas a valor, tem-se que a “conta é o centro de 

    gravidade da aplicação contábil” (D’ÁURIA, 1959, p. 136). Para essa vertente, entende-se que as contas são 

    formadas por elementos econômicos, e valor indica a existência de riqueza econômica. Em contrapartida a 

    uma visão mais personalista, a corrente econômica foca o patrimônio, a riqueza e abarca o controlismo -contabilidade com a função de controle econômico; o positivismo - voltado ao valor econômico; e o 

    patrimonialismo - baseado no valor econômico, mas que vincula o valor a uma pessoa (IUDÍCIBUS; MARION; 

    FARIA, 2009; D’ÁURIA, 1959)

  • De acordo com Iudícibus, Marion e Faria (2009), a ideia de valor implica as noções de riqueza e de economia. Logo, na teoria econômica ou de contas a valor, deduzimos que:

    Portanto, o controlismo, o positivismo e o patrimonialismo aplicam-se a essa teoria. Afinal, a riqueza em ação e a riqueza individualizada – patrimônio – são as matérias ou os objetos sobre os quais qualquer um desses três sistemas teóricos incide.

  • Primeiro, pensadores da *Itália, França e Alemanha tiveram suas contribuições vindouras à elevação a condição científica da contabilidade.

    Segundo, não há que se falar em "a teoria da escola europeia", pois esta deu origem a várias.

    A propositura encontrada na dita "Teoria Econômica" em questão pode ser encontrada nas escolas ou correntes Contista ou Aziendalista.

    Estas sim foram aperfeiçoadas e "acomodadas" na escola patrimonialista que é lógica e cronologicamente posterior a qualquer escola que confundisse conceitos econômicos e contábeis na Europa.

    Essa questão está equivocada e cabe recurso facilmente, basta consultar os estudiosos da matéria, o próprio D'áuria, Vincenzo Masi, Lopes de Sá, Casella, e atuais como o Prof. Rodrigo Chaves por exemplo.

    Apoiado sobretudo pelos equívocos teóricos dos estudiosos paulistanos hodiernos, o Conselho acaba permitindo questões como esta.

    Seria mais interessante abordar uma Escola genuinamente brasileira como o Neopatrimonislimo.

    As ciências contábeis e econômicas não se confundem, desde a terminologia até a metodologia ou objeto de estudo.