A Escola Personalista preceituava que as contas deveriam ser abertas a pessoas verdadeiras (físicas ou
jurídicas), é o que denominavam de “personificação das contas”. O deve e o haver representavam débitos e
créditos das pessoas a quem as contas foram abertas.
Escola Matemática: Na concepção dessa escola, as contas contábeis são fundamentais, haja vista
representarem o elemento de evidenciação contábil. As contas para essa escola possuem uma natureza
abstrata separando se da natureza dos valores que essas contas representam. O ponto central são as
grandezas matemáticas, e não o que elas representam.
Escola Patrimonialista: A Contabilidade foi considerada uma ciência com um objeto bem determinado o
patrimônio.
Escola Econômica: Para maiores informações sobre as teorias citadas teríamos que ter acesso à obra de 1959
do saudoso mestre Francisco D`Auria. Um resumo dessas principais teorias que compõem a Escola Europeia de Contabilidade encontramos na excelente Dissertação de Mestrado de Flavia Siqueira de Carvalho “Débito e Crédito sob a ótica da bibliografia e da percepção do público”. Nessa dissertação, temos:
Sob a Teoria Econômica, também chamada de teoria de contas a valor, tem-se que a “conta é o centro de
gravidade da aplicação contábil” (D’ÁURIA, 1959, p. 136). Para essa vertente, entende-se que as contas são
formadas por elementos econômicos, e valor indica a existência de riqueza econômica. Em contrapartida a
uma visão mais personalista, a corrente econômica foca o patrimônio, a riqueza e abarca o controlismo -contabilidade com a função de controle econômico; o positivismo - voltado ao valor econômico; e o
patrimonialismo - baseado no valor econômico, mas que vincula o valor a uma pessoa (IUDÍCIBUS; MARION;
FARIA, 2009; D’ÁURIA, 1959)
Primeiro, pensadores da *Itália, França e Alemanha tiveram suas contribuições vindouras à elevação a condição científica da contabilidade.
Segundo, não há que se falar em "a teoria da escola europeia", pois esta deu origem a várias.
A propositura encontrada na dita "Teoria Econômica" em questão pode ser encontrada nas escolas ou correntes Contista ou Aziendalista.
Estas sim foram aperfeiçoadas e "acomodadas" na escola patrimonialista que é lógica e cronologicamente posterior a qualquer escola que confundisse conceitos econômicos e contábeis na Europa.
Essa questão está equivocada e cabe recurso facilmente, basta consultar os estudiosos da matéria, o próprio D'áuria, Vincenzo Masi, Lopes de Sá, Casella, e atuais como o Prof. Rodrigo Chaves por exemplo.
Apoiado sobretudo pelos equívocos teóricos dos estudiosos paulistanos hodiernos, o Conselho acaba permitindo questões como esta.
Seria mais interessante abordar uma Escola genuinamente brasileira como o Neopatrimonislimo.
As ciências contábeis e econômicas não se confundem, desde a terminologia até a metodologia ou objeto de estudo.