Gab.: D Semana de Arte Moderna [1922]
Apesar das primeiras manifestações modernistas terem surgido em São Paulo na década de 1910, foi apenas a partir da década de 20 que o movimento ganhou visibilidade por todo o país. A ampla divulgação dos ideais modernistas deveu-se, principalmente, à Semana de Arte Moderna de 1922.
Considerado por muitos estudiosos da literatura como um divisor de águas na cultura brasileira, o evento provocou grandes e profundas transformações nas artes de nosso país – que, a partir daquele momento, romperiam definitivamente com a cultura europeizante ao propor o abrasileiramento nas artes plásticas, na música e na literatura. Começava uma busca incessante pela construção de uma identidade genuinamente nacional, distante dos moldes europeus que pouco representavam o povo brasileiro. O evento foi aberto ao público, que durante toda a semana pôde visitar o saguão do teatro e conferir uma exposição de artes plásticas com obras de Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, Di Cavalcanti, Harberg, Brecheret, Ferrignac e Antonio Moya. Além da exposição, foram realizados saraus com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música, participação dos escritores Graça Aranha, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho, com execução de músicas de Ernâni Braga e Villa-Lobos. Entre os organizadores da Semana, estavam Mário e Oswald de Andrade, que, posteriormente, ao lado de Manuel Bandeira (que não participou do evento), formaram a célebre tríade modernista. [Fonte:https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/a-semana-arte-moderna.htm]
a) Coluna Prestes: veja que a coluna prestes foi um movimento de insatisfação puramente político. Diferente do que o enunciado está solicitando.
b) Fundação do Partido Comunista: Também de caráter meramente político.
c) Revolta Tenentista: Também de caráter político (1922). Contra a república oligárquica.