Caixa térmica Produzida com material isotérmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido (isopor), sendo este último mais utilizado no transporte de imunobiológicos entre os diversos laboratórios produtores e a Instância Nacional da Rede de Frio, em função da quantidade a ser transportada e o custo dela. Em contrapartida, as caixas de poliuretano são amplamente indicadas para o transporte nas demais instâncias, consideradas a durabilidade e maior resistência do material construtivo.
O PNI recomenda a substituição das caixas térmicas de poliestireno expandido, utilizadas nas atividades de rotina e extramuros, por caixas de poliuretano, devido a sua resistência, durabilidade e facilidade de higienização.
Organização das Caixas Térmicas para Transporte
• Ambientar as bobinas reutilizáveis em quantidade suficiente.
• Dispor as bobinas no fundo e nas paredes internas, formando uma barreira para reduzir a velocidade de troca de calor com o meio externo.
• Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa térmica, monitorando a temperatura até atingir o mínimo de +1ºC para se certificar da adequada climatização no interior da caixa.
• Organizar os imunobiológicos no interior da caixa de maneira segura para que não fiquem soltos e, eventualmente, desloquem-se sofrendo impactos mecânicos durante o transporte.
• Posicionar o registrador de temperatura no centro da carga organizada, garantindo a medição de temperatura precisa dos imunobiológicos, para monitoramento da temperatura ao longo do transporte.
• Dispor as bobinas reutilizáveis cobrindo os imunobiológicos.
• Lacrar as caixas com fita adesiva e identificá-las externamente como “Produto Termolábil”, indicando temperatura adequada de conservação.
• Monitorar a temperatura durante o transporte.
Principais equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobiológicos:
• Câmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ºC e +8ºC.
• Caixas térmicas utilizadas para transporte, atividades de rotina e campanhas.
• Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e de bobinas reutilizáveis.
• Instrumentos para medição de temperatura.
• Câmaras frigoríficas positivas e negativas, equipamentos de infraestrutura utilizados nas instâncias que armazenam maiores quantidades de imunobiológicos e por períodos mais prolongados.
• Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatização dos ambientes.
• Grupo gerador de energia aplicada às situações emergenciais para suprimento de energia elétrica
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf
Apesar de contra-indicadas as caixas de isopor, as demais alternativas não se encaixam, sendo a resposta que melhor responde : E) sejam isoladas do contato direto, na caixa de isopor, com blocos de gelo ou gelox. Questão é de 2009, está desatualizada