Esta
questão exige conhecimentos sobre educação
especial e inclusiva.
RESOLVENDO A QUESTÃO:
Com
base no pensamento da autora citada no comando (Machado, 2009), analisemos cada
uma das alternativas.
Os
professores:
A)
especializados resistem às inovações mantendo práticas inclusivas e
terapêuticas e os professores do ensino regular alegam estar preparados para
lidar com as deficiências.
Errada! Realmente os professores especializados
resistem às inovações, porém eles mantêm práticas assistencialistas e terapêuticas,
e não inclusivas (que exigem o uso das inovações). Já os professores do ensino
regular, na verdade, alegam não
estar preparados para lidar com as deficiências.
B)
do ensino regular resistem às mudanças porque querem manter as suas práticas
assistencialistas e terapêuticas em detrimento das práticas integracionistas
dos professores especializados.
Errada! Segundo a autora, os professores do
ensino regular alegam despreparo para lidar com as deficiências. Com relação
aos professores especializados, estes resistem às mudanças porque preferem
manter práticas assistencialistas e terapêuticas, em detrimento das práticas inclusivas.
C)
do ensino regular aceitam incondicionalmente os alunos com deficiência
mesmo sem estarem preparados, enquanto há resistência dos professores
especializados em adotar novas práticas.
Errada! De fato, existe resistência dos
professores especializados em adotar novas práticas (inclusivas), eles preferem
manter as antigas práticas assistencialistas e terapêuticas. Todavia, os
professores do ensino regular alegam não ter preparo para lidar com as
deficiências; sendo assim, a alternativa está incorreta ao afirmar que eles
aceitam incondicionalmente os alunos com deficiência.
D)
especializados aceitam o paradigma da integração sem questionar,
enquanto os professores do ensino regular defendem o paradigma da inclusão.
Errada! Não está correta a afirmação de que
os professores especializados aceitam o paradigma da integração (modelo médico
da deficiência) sem questionar, pois, eles devem atuar na perspectiva
da inclusão (paradigma da inclusão). Já os professores do ensino regular não se
sentem preparados para atuar frente ao público deficiente.
E)
especializados resistem às inovações mantendo práticas assistencialistas e
terapêuticas e os professores do ensino regular alegam estar despreparados para
lidar com as deficiências.
Certa! Mesmo com significativos avanços em
termos de pesquisas científicas e recursos para a educação especial, os
professores especializados ainda oferecem resistência quanto à sua utilização,
visto que se sentem habituados com suas (já consolidadas) práticas
assistencialistas e terapêuticas. Por outro lado, os professores do ensino
regular alegam não estarem preparados para lidar com a diversidade do público
da educação especial, sobretudo, no que se refere ao trato para com as
deficiências.
REFERÊNCIA
MACHADO,
R. Educação Especial na Escola
Inclusiva: políticas, paradigmas e práticas. 1. ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2009.
GABARITO
DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".