“Modelo de Oposições múltiplas” se refere:
§trata-se de um modelo que pressupõe a abordagem contrastiva;
§utilizado no tratamento de crianças com DF severos quando substituem diversos fonemas do sistema adulto por um único som.
§A função contrastiva de muitos sons está ausente, o que reduz muito a inteligibilidade de fala e produz muitos homônimos. Baseia-se na premissa de que o nível sistêmico da organização fonológica é essencial na descrição e intervenção dos sistemas de sons desviantes.
§ A criança é confrontada com vários sons simultaneamente, considerando-se, também, o fonema substituído. É único para cada criança, pois cada uma possui suas próprias estratégias ou modelos fonológicos a serem corrigidos;
§É uma variação do modelo de pares mínimos/oposições máximas e é designado especificamente para o tratamento dos múltiplos fonemas substituídos pela criança com relação ao sistema adulto. O tratamento promove um ajustamento sistemático de um grande grupo contrastivo de sons, não apenas uma série de pares mínimos
§Ao contrário do modelo de pares mínimos/oposições máximas, o modelo de oposições múltiplas não leva em consideração a ordem cronológica em que os sons são adquiridos (anterior ou posterior), o conhecimento que a criança possui do som ou se é ou não-estimulável. A seleção do alvo é baseada em dois parâmetros:
üClassificação máxima: envolve a seleção de alvos que apresentam diferente ponto, modo e sonoridade dentro do sistema adulto, sendo o alvo selecionado a partir do som substituído.
üDistinção máxima: os alvos e o fonema substituído apresentam distinção máxima de traços.
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