Índices de Envolvimento de Furca
· grau I: é o estágio incipiente ou precoce. A bolsa é supraóssea e afeta basicamente os tecidos moles. A perda óssea inicial pode ter ocorrido com um aumento na profundidade de sondagem, mas normalmente não são encontradas alterações radiográficas.
· grau II: pode afetar uma ou mais furcas do mesmo dente, com um componente horizontal definido. Se múltiplos defeitos estiverem presentes, eles não se comunicam uns com os outros porque uma parte do osso alveolar permanece aderida ao dente. O grau de sondagem horizontal da furca determina se o defeito é inicial ou avançado. As radiografias podem ou não evidenciar o envolvimento de furca, particularmente nos molares superiores devido à sobreposição radiográfica das raízes.
· grau III: o osso não está inserido na região do teto da furca. Pode estar preenchida com tecido mole e não ser visível. O clínico pode nem ser capaz de passar uma sonda periodontal completamente através da furca devido à interferência, como as pontes de bifurcação ou as margens ósseas vestibulares/linguais. No entanto, se o clínico somar as dimensões de sondagem obtidas nas faces vestibulares e linguais isoladamente, obterá a medida acumulada da sondagem igual ou maior à dimensão vestibular/lingual do dente na região da furca, o que leva à constatação da existência de uma furca de grau III. As radiografias corretamente expostas e anguladas das furcas iniciais de classe III exibem o defeito como uma área radiolúcida na área de furca do dente
· grau IV: o osso interdental é destruído e os tecidos moles retraíram apicalmente de modo que a abertura da furca encontra-se clinicamente visível. Portanto, há um túnel entre as raízes de um dente afetado. Assim, a sonda periodontal passa facilmente de um lado do dente para o outro
Subclassificação:
· A: indica uma profundidade vertical sondável de 1 a 3 mm,
· B indica 4 a 6 mm
· C indica 7 ou mais mm de profundidade sondável a partir do teto da furca na direção apical.