Questão 4871587

• Banca: INAZ do Pará
• Órgão: Prefeitura de Magalhães Barata - PA
• Ano: 2019
• Provas: INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Professor I - Ensino Religioso
• Disciplina: Teologia

A série crise provocada pelo iconoclasmo (séculos VII-IX) teve múltiplas causas: políticas, sociais e teológicas. Obedecendo à interdição proclamada no Decálogo, os cristãos dos primeiros séculos não modelaram imagens. Mas no império do Oriente essa interdição passa a ser ignorada a partir do século III, quando uma iconografia religiosa (figuras ou cenas inspiradas nas Escrituras) começa a aparecer nos cemitérios e nas salas onde se reuniam os fieis. Essa inovação acompanhada de perto provocou o surto do culto das relíquias. Nos séculos IV e V, as imagens se multiplicaram e acentuaram-se a sua veneração. É ainda ao longo desses dois séculos que se tornaram mais precisas a crítica e de defesa dos ícones.” ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Ideias Religiosas. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2015. p. 65.

Com a leitura atenciosa do fragmento considere sobre - Iconografia das Igrejas Ortodoxas, exceto:

• A. Uma das funções do ícone é o ato pedagógico. Na pedagogia da face mística iconoclasta se desenvolve o saber. Formando o homem a partir das narrativas bíblicas. A imagem revela a experiência entre o homem e o sagrado. O sagrado se expressa na mão do iconografista
• B. A expressão “ícone” originasse do grego que significa imagem, figura, representação. Os ícones é uma imagem pintada sobre madeira (ou outros materiais), com técnicas especiais, com temas bíblicos, composição de cor e harmonia.
• C. O ícone é uma integração do artista entre espiritualidade e liturgia a serviço da fé. Há uma espiritualidade presente na produção dos ícones, não são meras pinturas com funções decorativas, mas sim, integra teologia das igrejas ortodoxas.
• D. A iconografia se estabeleceu no diálogo preciso entre os Concílios de Nicéia (325), IV Calcedônia (451). Ao longo da história da Igreja se realizou a pergunta sobre a natureza de Jesus Cristo e após esses concílios as Igreja Romana e Oriental Ortodoxa entendeu que há duas naturezas em Jesus Cristo – homem e divino.

Gabarito: D