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ID
4887295
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Qual nível de biossegurança deve ser aplicado aos laboratórios cujas atividades e projetos envolvam fungos não patogênicos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A - NB1

    Classe de Risco I: escasso risco individual e comunitário – quando o microorganismo tem pouca

    probabilidade de provocar enfermidades humanas ou veterinárias. Ex.: Lactobacillus.

    Classe de Risco II: risco individual moderado; risco comunitário limitado – a exposição pode provocar

    infecções, porém, se dispõe de medidas profiláticas e terapêuticas eficazes, sendo o risco de propagação

    limitada. Ex.: Schistosoma mansoni (causador da esquistossomose).

    Classe de Risco III: risco individual elevado; risco comunitário limitado – pode causar infecções graves

    em humanos e animais; se propagar de uma pessoa para outra, mas existe profilaxia/tratamento

    eficazes. Ex.: Bacillus anthracis (causador de carbúnculo ou antrax).

    Classe de Risco IV: elevado risco individual e comunitário – agentes biológicos de fácil propagação e

    altamente patogênicos para o homem, animais e meio ambiente, não existindo medidas profiláticas ou

    terapêuticas eficientes. Ex.: Vírus Ebola (causa febre hemorrágica).

    Classe de Risco V: elevado risco de contaminação em animais e do meio ambiente – agentes

    patogênicos não existentes no país, podendo ou não oferecer risco direto ao homem, mas causando

    graves perdas econômicas e na produção de alimentos. Ex.: Achantina fulica (caramujo-gigante-africano

    trazido para o Brasil para produção e comercialização de escargot)

    Fonte: Manual de Biossegurança - Boas Práticas nos Laboratórios de Aulas Práticas da Área Básica das Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Potiguar - Janeiro, 2009.

    Disponível em: https://www.unp.br/arquivos/pdf/institucional/docinstitucionais/manuais/manualdebiosseguranca.pdf