Ética da responsabilidade: ensina que devemos
ter em conta as consequências previsíveis da própria
ação. Nesta perspectiva, o que importa são os
resultados, não os princípios, ou a intenção. Para um
servidor público, fazer o bem é agir em função do
resultado, que pode ser tanto a melhor promoção do
bem comum, quanto a melhor promoção do bem
pessoal do próprio servidor, ou então ambos os
resultados. Esta ética parece ser a única ética possível
e desejável no campo da política, na qual deveria ser
descartada a ética da convicção. Também a ética
utilitarista, a que já nos referimos, é uma ética da
responsabilidade. E, se houver uma ética na economia,
esta seria a única ética compatível com o lucro.
Fonte: Repositório institucional da ENAP
Segundo Max Weber, em sua obra Política como Vocação, aquele que se dedica à vida pública pode agir de acordo com duas éticas, a saber:
Ética da Convicção: ênfase nos valores que nortearam a ação. O agente é movido por valores que considera importante, tais como: moralidade, probidade etc., sendo que os resultados de sua ação são colocados em segundo plano. "O que vale é a intenção"
Ética da Responsabilidade: ênfase no resultado da ação. O agente é inteiramente responsável pelos resultados que produziu, uma vez que "bons motivos não justificam o fracasso".