Em outubro de 2018, um aluno de um instituto técnico federal do interior de Minas Gerais, com 16 anos
de idade, procurou o serviço médico da instituição
no fim do dia queixando-se de dor intensa em pé
esquerdo, dor de cabeça e mal-estar geral. Ao ser
perguntado pelo médico da instituição, ele disse ter
sentido uma discreta picada no referido pé ao calçar
as botinas no amanhecer, mas, ao sacudi-las, afirmou
não ter encontrado nada diferente. Calçou-as novamente e foi trabalhar e estudar. Depois de cerca de
10 horas ininterruptas com as botinas em seus pés,
começou a sentir dor progressivamente mais intensa no pé esquerdo, em queimação, juntamente com
cefaleia e mal-estar geral. Negou alteração urinária.
Ao exame físico, temperatura axilar de 38,5º C, corado, anictérico, presença de exantema do tipo morbiliforme, lesão de 4 cm de diâmetro (incluindo a área
de enduração) em bolha no dorso do pé esquerdo,
de provável conteúdo sero-hemorrágico, com dois
pontos de inoculação em uma região endurada (empastamento doloroso à palpação) e presença de isquemia e necrose envolta por uma área eritematosa.
A melhor conduta para assistir esse aluno é