L.A.S., sexo feminino, estudante de 17 anos, procura consulta médica queixando-se “estar incomodada
com pensamentos sobre limpeza de mesa de estudo
e da cozinha”. Mesmo após ter limpado tudo, ainda
fica pensando em voltar a limpar algo que possa ter
ficado sujo. Percebe um exagero em seu comportamento de limpeza, mas não consegue evitar esses
pensamentos e comportamentos e que estes têm tomado, cada vez mais, seu tempo e energia. Ademais
essa “mania de limpeza” gera reclamações de seus
familiares e vem dificultando sair com suas amigas.
Refere sempre ser uma pessoa “organizada”, mas que
desde o seu ingresso no Instituto Federal e a morte
acidental de seu pai, há dois anos, essa característica
tem se acentuado. Relutou muito em procurar essa
consulta, com receio de o médico achar “maluquice”
e não valorizar o seu problema, mas mudou de ideia
após conversar com o serviço de escuta do estudante
de sua instituição.
A conduta médica correta para o caso é