O livro “Extensão ou Comunicação?”, escrito por Paulo Freire em 1979, traça um paralelo entre a relação do agrônomo com o camponês e a relação do professor com o aluno. A problemática da extensão gira em torno da ideia equivocada de posse absoluta do conhecimento, sem que haja troca, em formato hierárquico.
A comunicação se dá através de sujeitos co-participantes que apresentam reciprocidade entre si. Diferentemente da extensão onde há um sujeito que sabe e outro que não sabe (Emissor –ativo e receptor-passivo), na comunicação não há sujeitos passivos. Nesse sentido a educação é comunicação.
Oi Daiana. Entendo sua frustração com a Cespe. Mas, pelo menos nessa questão, ela nos deixou uma dica para resolvermos de forma mais fácil. O funcionalismo é uma teoria baseada na concepção de que cada elemento da sociedade tem sua função no todo para o que haja harmonia. Bom, só de pensarmos em um funcionamento ordenado podemos descartar "dialogismos" e o pensamento crítico de Paulo Freire na pedagogia.
Sobre o funcionalismo:
Durkheim se baseou em princípios da biologia para explicar o funcionamento das sociedades. ... Para cada fato social, existem regras em uma sociedade e é a partir dos fatos sociais que Durkheim acredita que a consciência coletiva é construída.
Na comunicação um dos maiores expoentes do funcionalismo foi Lasswell e o seu modelo teórico.
Teoria de Lasswell
Modelo explicativo dos atos de comunicação, desenvolvido nos anos 30 pelo teórico com o mesmo nome, a partir de um conjunto de perguntas essenciais: quem, diz o quê, através de que canal, e com que efeito?