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ID
4976977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EMBASA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando as dimensões social e política presentes no processo de socialização do ser humano, julgue o item que se segue.


O líder patriarcal administra por meio de leis e de contratos claros e coletivos e apresenta, como principal característica, o reforço da confiança e da potencialidade, aumentando, assim, o capital social do território e de seus atores sociais.

Alternativas
Comentários
  • alguém p explicar essa?

  • Entendo que o líder patriarcal não administra por meio de contratos e leis, uma vez que esse tipo de líder é a própria lei.

    A liderança patriarcal é diferente da tradicional liderança directiva e autocrática, pela sua maior abrangência e um certo cariz transcendental… com uma raiz quase “divina”.

    O termo patriarca está originalmente associado à ideia do pai (tal como o de matriarca se associa à imagem da mãe). O patriarca detém a posse dos bens materiais, é detentor da autoridade moral e é socialmente responsável pelo bem-estar e pelo percurso ( o seu âmbito de acção e de intervenção) dos seus familiares, cabendo-lhe aqui, em simultâneo um papel de privilégio e de responsabilidade ilimitada.

    A liderança patriarcal é, assim, diferente da tradicional liderança directiva e autocrática, pela sua maior abrangência e um certo cariz transcendental…com uma raiz quase “divina”.

    FONTE: https://rhmagazine.pt/artigo-lideranca-patriarcal-a-inconsciente-negacao-do-outro/

  • O líder patriarca mais do que imbuído de um poder formal, assume-se como alguém que nasceu com a missão de orientar os outros, de os conduzir, possuído por um poder de ordem quase divinal que o envolve e que interiorizou em si mesmo.

    O líder patriarca está (in)consciente de que é detentor de uma visão e de um rumo certo para o seu grupo de referência e que mais ninguém consegue atingir o seu nível de clarividência, daí que assuma para com os outros, frequentemente, uma atitude de condescendência assistencialista, ou seja, identifica os outros como elos muito fracos de uma cadeia , mas a quem tem de fazer sentir importantes, nem que seja, por lhes facultar alguma atenção mínima e de lhes permitir que se aproximem de si.