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GABA : D
NOVOS FRONTS AGRÍCOLOS...
MATO GROSSO, GOIÁS, ATÉ MESMO A REGIÃO DO MAPITOBA E TAMBÉM EM DIREÇÃO À AMAZÔNIA
BONS ESTUDOS!
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O texto associado aborda as formas de financiamento da agricultura de exportação no Brasil e o enunciado questiona quais as mudanças socioespaciais que estão corretamente relacionadas as ideias presentes no texto.
A) A agricultura de exportação não possui relação direta com fluxos migratórios já que não é intensiva em uso de mão de obra.
B) Pouca ou nenhuma, já que utiliza-se de grandes propriedades para obter ganhos de escala produtiva o que conserva as clássicas estruturas de concentração fundiária.
C) O texto explicita a atuação voltada para o mercado externo.
D) A fronteira agrícola corresponde ao avanço da área cultivada sobre áreas de vegetação nativa que foram desmatadas para o início do novos cultivos e está em constante avanço por pressão da agricultura de alta intensividade e lucratividade, que demanda grande áreas para sua expansão. Alternativa correta.
E) A produção sustentável possui pouca ou nenhuma relação com as praticas agrícolas empresariais descritas no texto.
Gabarito do professor: D.
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Com uma demanda maior (externa e interna) foi necessário nos fronts agricolas.
letra D: reconfiguraçao das fronteiras.
Ampliação das fronteiras agricolas.
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O texto associado aborda as formas de financiamento da agricultura de exportação no Brasil e o enunciado questiona quais as mudanças socioespaciais que estão corretamente relacionadas as ideias presentes no texto.
A) A agricultura de exportação não possui relação direta com fluxos migratórios já que não é intensiva em uso de mão de obra.
B) Pouca ou nenhuma, já que utiliza-se de grandes propriedades para obter ganhos de escala produtiva o que conserva as clássicas estruturas de concentração fundiária.
C) O texto explicita a atuação voltada para o mercado externo.
D) A fronteira agrícola corresponde ao avanço da área cultivada sobre áreas de vegetação nativa que foram desmatadas para o início do novos cultivos e está em constante avanço por pressão da agricultura de alta intensividade e lucratividade, que demanda grande áreas para sua expansão. Alternativa correta.
E) A produção sustentável possui pouca ou nenhuma relação com as praticas agrícolas empresariais descritas no texto.
Gabarito do professor: D.
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Umas pequena observação: Poucas pessoas têm real conhecimento sobre a área usada nas novas "fronteiras agrícolas" e acabam pensando que ouve desmatamento de regiões até então conservadas etc... No entanto, a região usada foi a do serrado, que até esse período, era inapta ao plantio, mas com a revolução verde ( que fez uso de novas técnicas e muita tecnologia) foi possível tornar o solo fértil.
(Um matéria sobre o assunto)
https://www.embrapa.br/tema-matopiba#:~:text=Publica%C3%A7%C3%B5es-,Sobre%20o%20tema,segunda%20metade%20dos%20anos%201980.
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Fronteira Agrícola é uma expressão utilizada para designar o avanço da produção agropecuária sobre o meio natural. Trata-se de uma região na qual as atividades capitalistas fazem frente com as grandes reservas florestais e áreas pouco povoadas. No Brasil, a fronteira agrícola, que antes se localizava na região do Cerrado, atualmente se encontra na região Norte, em contato com a Floresta Amazônica.
Para melhor compreender como ocorre a expansão da Fronteira Agrícola, bem como os problemas a ela relacionados, é preciso compreender a noção dos conceitos de Frente de Expansão e Frente Pioneira.
A Frente de Expansão é o primeiro processo de ocupação das áreas naturais, geralmente realizadas por pequenos produtores sobre terras devolutas (terrenos públicos no meio rural). Após dez anos de ocorrência dessa ocupação, esses produtores – geralmente voltados para a agricultura orgânica e familiar – podem requerer a posse oficial de suas terras por meio do usucapião. Esses pequenos produtores são chamados de posseiros.
Em contraposição, a Frente Pioneira representa o avanço dos grandes produtores rurais representantes do agronegócio que, ao contrário dos anteriormente citados, manifestam um modo de produção inteiramente capitalista, voltado para a produção comercial interna e para a exportação. Em muitos casos, essa frente expande-se através da grilagem (apropriação ilegal) de terras devolutas ou de espaços pré-ocupados pelos posseiros. Nessas situações emerge a figura do grileiro.
Nesse sentido, ocorrem muitos conflitos no campo envolvendo posseiros e grileiros (e também, em alguns casos, comunidades indígenas). Os primeiros ligados a movimentos sociais do campo, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), e os segundos geralmente representados pelos grandes latifundiários e empresas rurais. Além disso, à medida que o agronegócio se expande, as pequenas propriedades são pressionadas ora para avançar ainda mais a fronteira agrícola, ora para praticarem o êxodo rural, o que resulta na migração de uma grande quantidade de trabalhadores rurais para as cidades.