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ID
503275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei
n.º 8.069/1990, dispõe sobre a proteção integral da criança e do
adolescente, que devem gozar de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana. Com referência a essa lei, julgue os
itens a seguir.

Pena de detenção, de seis meses a dois anos, pode ser aplicada ao responsável por estabelecimento de ensino que privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, sem que o indivíduo estivesse em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa CORRETA.
     
    Artigo 230 do ECA: Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:
    Pena - detenção de seis meses a dois anos.
  • Importante ressaltar, há divergência existente na doutrina acerca do crime em questão ser comum ou próprio. Parcela entende que o crime pode ser praticado por qualquer pessoa, logo crime comum; ao passo que outra parcela da doutrina entende ser crime próprio, que só poderia ser praticado por agente da autoridade pública. Segundo Guilherme Freire de Melo Barros, parece ser mais adequada a corrente que entende tratar-se de crime comum, vez que qualquer pessoa pode prender alguém em flagrante (art. 301, CPP).

  • O ECA (Lei 8.069/90), em seu artigo 230, prevê pena de detenção de seis meses a dois anos para quem privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

    Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das formalidades legais
    .

    Logo, o item está certo.

    RESPOSTA: CERTO
  • Quantidade da pena: Detenção

    Culposo: 2 a 6 meses

    Doloso: 6 meses a 2 anos

  • O examinador quis saber se candidato (a) estudou o artigo 230, do Estatuto da Criança e do Adolescente, reproduzido a seguir: “privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente: pena - detenção de seis meses a dois anos.”

    Resposta: CERTO

  • Gabarito: Certo

    Lei 8.069/90

    Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem observância das formalidades legais.

  • CERTO

    Ainda hoje existe divergência em relação ao fato de ser próprio ou Comum.

    Sujeito ativo: Cuida-se de crime comum, ou seja, pode ser cometido por qualquer pessoa.

    Sujeito passivo: É a criança e o adolescente. Elemento objetivo: Privar a liberdade é suprimir o direito de locomoção sem estar amparado em ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente ou em situação de apreensão em flagrante de ato infracional, tudo em conformidade com o art. 5º.

    Elemento subjetivo: O tipo penal contempla apenas a modalidade dolosa.

    Figura equiparada: Também é responsabilizado criminalmente quem procede à apreensão sem observância das formalidades legais. Nessa situação a privação da liberdade é lícita (em flagrante de ato infracional ou com ordem judicial da autoridade judicial competente), porém não há observância de outras regras legais (exemplos: arts. 107, 108 e 109 do ECA5).

  • É um crime que não admite modalidade culposa. Atentem!