Para
resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre a
tuberculose (TB).
A) Correto. Os sintomas clássicos, como tosse persistente
seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, podem
ocorrer em qualquer das três apresentações, a saber: a forma primária, a
pós-primária (ou secundária) e a miliar. É importante observar os casos
suspeitos e direcionar o tratamento observado, além de investigar os contactantes,
especialmente domiciliares, para evitar a disseminação desse problema de saúde.
B) Incorreto. A TB pulmonar primária normalmente ocorre em seguida ao primeiro contato
do indivíduo com o bacilo e, por isso é mais comum em crianças (e não em idosos). As manifestações clínicas
podem ser insidiosas com o paciente apresentando-se irritadiço, com febre
baixa, sudorese noturna e inapetência. Nem sempre a tosse está presente.
O exame físico pode ser inexpressivo.
C) Incorreto. Nos
casos em que a tosse é produtiva, a expectoração pode ser purulenta ou mucoide,
com ou sem sangue. A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar
os 38,5 ºC. A sudorese noturna e a anorexia são comuns. O exame físico
geralmente mostra fácies de doença crônica e emagrecimento, embora indivíduos
com bom estado geral e sem perda do apetite também possam ter TB pulmonar.
D) Incorreto. A ausculta pulmonar pode apresentar
diminuição do murmúrio vesicular, sopro anfórico ou mesmo poderá ser normal.
E) Incorreto. A TB pulmonar pós-primária ou
secundária pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum no
adolescente e no adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca
ou produtiva. Em locais com elevadas taxas de incidência de TB, toda pessoa que
procura a unidade de saúde devido à tosse prolongada (busca passiva) deve ter a
TB incluída na sua investigação diagnóstica.
Resposta do Professor: A.
Referencia: Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no
Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento
de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde,
2019.