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As recomendações para o controle de infecção para TB em hospitais e ambulatórios de referência estão bem estabelecidas. No entanto, há escassez de recomendações para Unidades Básicas de Saúde. Sobre esse aspecto, cabe ressaltar que:
- As unidades de Atenção Básica devem seguir as normas de vigilância sanitária no seu planejamento arquitetônico, incluindo ventilação adequada;
-As medidas de biossegurança, em especial as administrativas, são prioritárias mesmo antes do diagnóstico de TB (a unidade deve definir o fluxo de atendimento para os SR e/ou com TB);
-Na maioria dos casos, não há necessidade de ambientes especiais para atendimento dos pacientes de TB. Com a descentralização das ações de controle da TB, o número de atendimentos/ano, na maior parte dessas unidades, não chegará a uma quantidade de pacientes que justifique ambientes especiais;
-O fundamental trabalho do agente comunitário de saúde na identificação do SR no domicílio diminui ainda mais a possibilidade de o indivíduo bacilífero circular pela unidade sem sua prévia identificação;
-Atendimento em horários diferenciados e/ou turnos específicos para acompanhamento do paciente com TB e o oferecimento de máscara cirúrgica após identificação do SR ou do paciente com TB pulmonar são medidas administrativas que diminuirão ainda mais o risco de transmissão na unidade de saúde (pacientes com TB sensível não contaminam mais, em geral, duas ou três semanas após o início do tratamento);
-O Tratamento Diretamente Observado – TDO, em acordo com o paciente, deverá ser realizado, preferencialmente, a domicílio nas primeiras semanas de tratamento.
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As recomendações para o controle de infecção para TB em hospitais e ambulatórios de referência estão bem estabelecidas. No entanto, há escassez de recomendações para Unidades Básicas de Saúde. Sobre esse aspecto, cabe ressaltar que:
- As unidades de Atenção Básica devem seguir as normas de vigilância sanitária no seu planejamento arquitetônico, incluindo ventilação adequada;
-As medidas de biossegurança, em especial as administrativas, são prioritárias mesmo antes do diagnóstico de TB (a unidade deve definir o fluxo de atendimento para os SR e/ou com TB);
-Na maioria dos casos, não há necessidade de ambientes especiais para atendimento dos pacientes de TB. Com a descentralização das ações de controle da TB, o número de atendimentos/ano, na maior parte dessas unidades, não chegará a uma quantidade de pacientes que justifique ambientes especiais;
-O fundamental trabalho do agente comunitário de saúde na identificação do SR no domicílio diminui ainda mais a possibilidade de o indivíduo bacilífero circular pela unidade sem sua prévia identificação;
-Atendimento em horários diferenciados e/ou turnos específicos para acompanhamento do paciente com TB e o oferecimento de máscara cirúrgica após identificação do SR ou do paciente com TB pulmonar são medidas administrativas que diminuirão ainda mais o risco de transmissão na unidade de saúde (pacientes com TB sensível não contaminam mais, em geral, duas ou três semanas após o início do tratamento);
-O Tratamento Diretamente Observado – TDO, em acordo com o paciente, deverá ser realizado, preferencialmente, a domicílio nas primeiras semanas de tratamento.
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A sala de espera para atender suspeitos, contatos e doentes com tuberculose deve ser aberta e bem ventilada. A coleta de escarro também não deve ser realizada em ambiente fechado, mas em local arejado, claro e longe de outras pessoas e dos profissionais da unidade de saúde. Alternativa A está errada.
Está correto afirmar que entre as medidas administrativas importantes a serem tomadas nesse contexto incluem-se o atendimento desse paciente em horários escalonados ao longo dos turnos e o oferecimento de máscara cirúrgica para que ele a use enquanto aguarda a consulta, não estando indicada máscara PFF2. Alternativa B está correta.
A baciloscopia de escarro deve ser realizada em, no mínimo, duas amostras: uma, por ocasião da primeira consulta, e outra, independentemente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Alternativa C está errada.
A tuberculina deve ser conservada em temperatura entre +2°C e +8°C, não pode ser congelada e nem exposta diretamente à luz solar. Alternativa D está errada.
O profissional que dá o diagnóstico é o médico e não o enfermeiro. Alternativa E está errada.
Gabarito do Professor: Letra B
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atenção básica : protocolo de enfermagem / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. –Brasília: Ministério da Saúde, 2011.