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O catálogo topográfico é um catálogo auxiliar ou catálogo interno que possui as fichas organizadas de acordo com o número de chamada de cada item do acervo.
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Conforme Mey & Silveira (2009, p. 94, 173, 194, 205):
A catalogação compreende três partes: descrição bibliográfica, pontos de acesso a dados de localização.
Os pontos de acesso são a parte pela qual os usuários podem acessar a representação de um recurso bibliográfico no catálogo. Os pontos de acesso se responsabilizam pela extração de características comuns de interesse ao usuário, de forma a reunir todos os recursos que as possuam.
A terceira e última parte da catalogação se constitui dos dados de localização, isto é, um código que permite a localização de um item específico em determinado acervo. Os dados de localização podem compreender o código da biblioteca e o número de chamada.
Os catálogos internos ou catálogos auxiliares são os que dão suporte às diferentes atividades dos catalogadores, demais bibliotecários e auxiliares. Esses catálogos são indispensáveis para o controle dos cabeçalhos, dos acervos e dos catálogos externos, permitindo a continuidade e padronização do trabalho, mesmo que haja mudança dos catalogadores. Os catálogos internos abrangem: catálogo de identidade (ou de autoridade de nomes); catálogo de assuntos (ou de autoridade de assuntos); catálogo de número de classificação; catálogos de títulos: títulos de séries e títulos uniformes; catálogo decisório; catálogo de registro; catálogo oficial e catálogo topográfico.
O catálogo topográfico, assim denominado por indicar a topografia (lugar), isto é, a localização de todos os itens no acervo, possui algumas utilidades. É organizado pelo número de chamada, ou seja, pela ordem dos itens no acervo.
O catálogo topográfico serve ao inventário serve ao inventário do acervo, isto é, à verificação da permanência ou extravio dos itens, ou dos exemplares e suas condições de uso.
Gab. E
MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.
E conforme Oliver (2011, p. 1):
Apesar de manter uma forte relação as AACR2, a RDA delas difere em muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica, ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das AACR2.
OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011.
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Esta questão aborda conhecimentos gerais sobre a catalogação.
Nesta questão são abordados o uso dos catálogos e os códigos que definem as regras da catalogação na Biblioteconomia. Considerando que a questão aborda pontos genéricos dentro do tema e bastante distintos entre si, analisaremos as alternativas uma a uma verificando as informações apresentadas e identificando as correções e incorreções no texto.
A) ERRADA. Os catálogos podem sim ser públicos mas o catalogo topográfico é de uso administrativo, pois consiste em um inventário do acervo com dados sobre o extravio de documentos, seu estado de conservação, valor como bem patrimonial, etc.
B) CERTA. Os catálogos de identidade, também chamados de catálogos de autoridade de nomes, são catálogos internos que organizam e detalham os autores dos documentos.
C) ERRADA. Ainda que o número de chamada possa ser usado como um ponto de acesso na catalogação, é mais comum o uso de características de fácil acesso e identificação pelo usuário como título, assunto, autor, ano, editora, etc.
D) ERRADA. O AACR2 (Anglo-American Cataloging Rules – second edition) organiza a descrição catalográfica em DUAS partes.
E) ERRADA. A estrutura dos dois códigos difere bastante, visto que o RDA é mais abrangente em sua estrutura que se adequa melhor ao ambiente digital.
Gabarito do Professor: Letra B.
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Complementando...
Estrutura AACR2r
Composta de 20 capítulos e 5 apêndices, dividida em 2 partes.
Parte I – Descrição
1. Regras Gerais de Descrição
2. Livros, Folhetos e Folhas Impressas
3. Materiais Cartográficos
4. Manuscritos
5. Música
6. Gravações de sons
7. Filmes Cinematográficos e Gravações de Vídeos
8. Materiais Gráficos
9. Recursos Eletrônicos
10. Artefatos Tridimensionais e Realia
11. Microformas
12. Recursos Contínuos
13. Análise
Parte II – Pontos de Acesso, Títulos Uniformes, Remissivas
21. Escolha dos Pontos de Acesso
22. Cabeçalhos para Pessoas
23. Nomes Geográficos
24. Cabeçalhos para Entidades
25. Títulos Uniformes
26. Remissivas
Apêndices
A: Uso de maiúsculas
B: Abreviaturas
C: Numerais
D: Glossário
E: Artigos iniciais
Fonte: MODESTO, F. RDA em um breve panorama pessoal: parte II (III): modelagem FRBR e estrutura RDA. InfoHome, p. 1-12, 2014.