Quando o acidentado chega ao serviço de saúde será avaliado se é necessário a aplicação do soro ou não, além disso, não é necessário exame laboratorial, a avaliação é clínica. Alternativa A está errada.
No caso de acidente com escorpião não é necessário o diagnóstico diferencial, os sinais e sintomas impõe a suspeita diagnóstica de escorpionismo, mesmo na ausência de história de picada e independente do encontro do escorpião. Alternativa B está errada.
Está correta a afirmação de que a presença de sintomas como sudorese profusa, agitação psicomotora, tremores, náuseas, vômitos, hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca, edema pulmonar agudo e choque indica diagnóstico de escorpionismo, mesmo na ausência de história de picada ou de identificação do animal. Alternativa C está correta.
A gravidade depende de fatores, como a espécie e tamanho do escorpião, a quantidade de veneno inoculado, a massa corporal do acidentado e a sensibilidade do paciente ao veneno. Influem na evolução o diagnóstico precoce, o tempo decorrido entre a picada e a administração do soro e a manutenção das funções vitais. Alternativa D está errada.
O tempo para manifestação depende de diversos fatores de cada tipo de acidente e não pode ser comprado acidentes de animais peçonhentos diferentes. Alternativa E está errada.
Gabarito do Professor: Letra C
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de controle de escorpiões / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.