- ID
- 5102713
- Banca
- IADES
- Órgão
- SES-DF
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Enfermagem
- Assuntos
Um paciente de 32 anos de idade está internado na unidade
de terapia intensiva (UTI) com diagnóstico de síndrome do
desconforto respiratório agudo (SDRA). Tem histórico de
admissões no pronto-socorro por abuso de álcool e por
depressão. Na admissão, foi levado pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o qual foi chamado
pelo amigo que mora no mesmo apartamento que ele. O
paciente havia passado a noite anterior consumindo bebidas
alcoólicas e estava em estado de embriaguez ao retornar para
casa. O amigo dele retornou algumas horas depois e o
encontrou no chão do apartamento, onde aparentemente
estava com frio. Na avaliação inicial, apresentava
temperatura = 34,9 ºC, pulso = 53 bpm, PA = 75 mmHg x
40 mmHg, SatO2 = 91% em ar ambiente e
FR = 17 respirações por minuto. Estava apático, com escala
de coma de Glasgow de 7 e mucosas secas. Na ausculta,
observam-se roncos bilateralmente, não há sinais de
hipovolemia. Ele demonstrou uma progressiva taquipneia,
alteração no estado de consciência e depressão respiratória,
sendo assim submetido a uma sequência rápida de intubação.
Após a intubação, o paciente teve vômitos em moderado a
grande volume, sem características de sangrento e não
bilioso, foi colocado em manta térmica e aquecido, e
realizou-se radiografia de tórax beira leito, que mostrou
opacidades bilaterais. O exame toxicológico mostrou-se
negativo para drogas. No momento, o paciente segue
intubado, em uso de noradrenalina, com sedação e analgesia
no modo assistocontrolado, com FiO2 = 35%, PEEP = 10,
FR = 20, temperatura = 35,9 ºC, pulso = 64 bpm e
PA = 72 mmHg x 39 mmHg.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os
conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
A radiografia beira leito é realizada quando há
impossibilidade de o paciente ir a uma instalação com
equipamento fixo.