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ID
5102725
Banca
IADES
Órgão
SES-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente de 24 anos de idade envolveu-se em um acidente de carro, no qual sofreu fraturas expostas de fêmur e de tíbia do lado direito. Quando chegou ao pronto-socorro (PS), estava alerta, hemodinamicamente estável, com escala de coma de Glasgow de 15. O alinhamento inicial da fratura foi realizado no PS, e a tomografia de corpo inteiro não revelou demais lesões. Uma hora depois, o paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico para fixação externa dos ossos fraturados. Durante a cirurgia, a SatO2 estava em 100%, com um FiO2 = 40%, e todas as outras variáveis permaneceram estáveis durante todo o procedimento com abordagem cirúrgica, que durou três horas e teve o alinhamento completo das extremidades ósseas. O paciente foi, então, conduzido à unidade de terapia intensiva (UTI) ainda intubado e ventilado mecanicamente. Estava com cateter de pressão arterial invasiva (PAI). Os anestésicos intravenosos foram gradualmente reduzidos até a suspensão completa. Duas horas depois, o SatO2 diminuiu ligeiramente e foi observada anisocoria. Uma tomografia computadorizada de urgência da cabeça demonstrou um edema cerebral difuso e a herniação das tonsilas cerebelares. Com base nos achados clínicos e radiológicos, bolus repetidos de intravenosos de manitol e corticoide foram administrados com o objetivo de reduzir a pressão intracraniana, que estava elevada. Posteriormente, foi aberto protocolo e confirmada morte encefálica. Naquele momento, constataram-se FC = 89 bpm, SatO2 = 91%, FR = 20 irpm e PA = 80 mmHg x 60 mmHg.

Considerando esse caso clínico e dos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir. 

Para determinação de morte encefálica, é obrigatório realizar três exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico, teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios, e exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.

Alternativas
Comentários
  • executado por dois médicos que não participem das equipes de remoção e de transplante. medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência. realizar dois exames clínicos, um teste de apneia e um exame complementar comprobatório. Durante os procedimentos, o paciente fica conectado a aparelhos de ventilação mecânica, que o manterão respirando até a confirmação da morte encefálica. Para confirmação de morte encefálica, o score deve ser o mais baixo possível: 3.
  • Art. 2º - É obrigatória a realização mínima dos seguintes procedimentos para determinação da morte encefálica:

    a) dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico;

    b) teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios;

    c) exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica. 

    O erro da questão está em afirmar que são 3 exames clínicos.