Um paciente de 40 anos de idade, casado, auxiliar de
escritório, procurou um ambulatório de clínica médica
informando ser previamente hígido até apresentar, há seis
dias, quadro de febre, mialgia, tosse seca e dispneia.
Foi submetido a radiografia de tórax que indicou
infiltrado alveolar em lobos inferiores. Optou-se
pela internação do paciente. O exame físico mostrava
PA = 120 mmHg x 80 mmHg, FC = 100 bpm, FR = 26 irpm,
SatO2 = 89% e temperatura axilar = 38 °C. A ausculta
pulmonar revelava crepitações inspiratórias em regiões
infraescapulares. Decidiu-se pela prescrição de levofloxacina
500 mg ao dia. Passados dois dias da internação, verificou-se
piora da dispneia, com gasometria feita em ar ambiente
demonstrando pH = 7,5; PaO2 = 55 mmHg;
PaCO2 = 33 mmHg; bicarbonato = 20 Meq/L; e BE = +1.
Realizada broncoscopia, identificaram-se 50% de
eosinófilos. Hemograma completo e EPF apresentaram-se
sem alterações.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A ausência de eosinofilia sanguínea exclui a possibilidade de eosinofilia pulmonar.