Para falar, é preciso compreender como funciona a língua e como se expressar nesse sistema.
Isso só é possível para a criança pequena, através da mediação do adulto. É a interpretação do adulto que
constitui significação à fala e, desse modo, sustenta a construção do discurso da criança.
Considerando as informações contidas no texto, avalie as situações a seguir:
I. Olhar nos olhos é uma condição da comunicação dos bebês. Todos os momentos são propícios para
isso, por exemplo, na hora do(a) professor (a) de recebê-los no colo, no início do dia; durante as
refeições; ao longo das atividades e nas brincadeiras. Decodificar balbucios, gestos, expressões faciais,
entonação e modulação da voz são cuidados que o professor deve ter ao se comunicar com a criança.
II. Brincar com as palavras é motivo de diversão para as crianças. Repetir as parlendas, cirandar ao som
das cantigas de roda, desafiar os amigos com as adivinhas e, a si próprio, com os trava línguas são
apenas exemplos do uso que as crianças, tradicionalmente, fazem desse imenso repertório oral.
III. Planejar o disparador da conversa é fundamental para dar às crianças a posição de falantes.
IV. O papel do professor é fundamental para assegurar a construção da narrativa. Ainda que os bebês
não possam falar com suas próprias palavras, é importante que o professor conte a eles as mais belas
histórias e organize situações que promovam a progressiva apropriação das primeiras protonarrativas
com apoio em livros, fantoches ou caixa de histórias.
V. Na roda de conversa, além do assunto que se está tratando, a própria conversa é conteúdo de
aprendizagem. Assim, o professor deve conversar com as crianças para que elas possam aprender a
conversar. Ouvir o outro atentamente, voltando o olhar para quem está falando, aguardar a troca de
turnos da fala, saber ocupar seu lugar na interação, são alguns dos exemplos. Além dos
comportamentos para conversar em grupos, as crianças também desenvolvem sofisticadas estratégias
de pensamentos.
É CORRETO o que se afirma em: