Questão 5206291

• Banca: NUCEPE
• Órgão: Prefeitura de Timon - MA
• Ano: 2020
• Provas: NUCEPE - 2020 - Prefeitura de Timon - MA - Professor Educação Básica - História
• Disciplina: História
• Assuntos: História do Brasil; Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

[...]. No mundo dos engenhos, a mobilidade que permitia a transformação de lavradores em proprietários, escravos em libertos, trabalhadores em patrões, ou simplesmente, de negro em branco, foi mais evidente nas categorias de trabalhadores assalariados, que sempre estiveram presentes no processo do fabrico do açúcar. Muito embora a mão de obra escrava caracterizasse a economia açucareira no Brasil, desde seus primórdios até o final século XIX e os cativos sempre fossem preponderantes como força de trabalho, o caráter da produção açucareira e suas exigências específicas criaram a necessidade de um grupo de assalariados no cerne do processo. [...].

(SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Cia. das Letas, 2011. p. 261).

O trecho remete ao universo da produção do açúcar na economia colonial e às relações de trabalho que lhe deram suporte, dando destaque para

• A. o sistema de plantation, cuja produtividade estava destinada ao atendimento do mercado externo, inviabilizando o trabalho não compulsório na manutenção e expansão da empresa açucareira.
• B. a importante categoria de trabalhadores assalariados presentes na economia do engenho, ressaltando que diferentemente da mão de obra escrava africana, ela não apresentava distinção fundamentada na cor e na condição social.
• C. a mão de obra escrava africana no universo do engenho, ressaltando essa categoria como o grupo vetado às funções administrativas, técnicas e artesanais desenvolvidas, normalmente, sob relações de trabalho não compulsórias.
• D. o reforço psicológico positivo, produzido pela presença de um grupo de trabalhadores assalariados, cuja condição na estrutura do engenho funcionava como exemplo e objetivo para alguns dos trabalhadores escravos.
• E. uma separação precisa entre o universo do trabalho assalariado e o universo do trabalho compulsório, impedindo que as funções típicas do primeiro fossem desenvolvidas por trabalhadores oriundos do segundo.

Gabarito: D

Comentários

• De onde diabos tiraram isso ???????????????????????

• Não concordo, inclusive achei uma sacanagem a alternativa correta, mas fazer o que né

• WHAT ????

• Havia uma estratificação social nos engenhos de açúcar, pois trabalhadores assalariados faziam o trabalho mais técnico na produção do açúcar, depois os escravos aprenderam as técnicas e puderam trabalhar de forma a ganhar recursos e até comprar sua própria alforria.

• Pelo que sabemos, no ciclo do acuçar brasileiro nao havia ( ou se havia era raríssimo) a mobilidade social;

  .

  O sistema escravocrata se estendeu no ciclo do açúcar, principalmente ser um regime lucrativo ,sem contar que os africanos já souberem técnicas na agricultura, irrigação , pecuária e saber trabalhar em regime de alta produção, coisa que os índios não faziam .Sem contar que a igreja " fechava os olhos" por esta prática daquele período.

  Sobre o trabalho assalariado, o publico lusitano era muito melhor em relação as grandes extensões de terras brasileiras , forçando ainda mais a técnica escravista .

  Portanto acho que o gabarito está errado !

• ta sabendo legal kakakkka

• A NUCEPE transforma uma exceção em regra, sacanagem essa questão.

• Os caras ganhava uma mixaria e tinha gente que ficava motivado com isso?

• ??????????????

• De onde tiraram esse absurdo de gabarito ?????

• AVANTE PMES!!!