O projeto de prevenção e combate
a incêndio consiste na concepção de sistemas passivos e ativos para,
respectivamente, prevenir a ocorrência de incêndios e combater os que estão
ocorrendo. Na prática, o projeto deve prezar por uma arquitetura que forneça segurança
em situação de incêndio e possuir uma infraestrutura dotada de extintores,
mangueiras, hidrantes, iluminação de emergência, detectores de fumaça,
corrimãos, sinalizações, etc.
Nesse contexto, a NBR 9077 (ABNT,
2001) é a norma técnica brasileira que fixa condições exigíveis para as
saídas de emergências das edificações. Ela trata sobre larguras mínimas
de rampas na seção 4.6. Especificamente no item 4.6.2.1, consta que “o
dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabelecido em 4.4", o qual afirma,
dentre outras coisas, que:
“4.4.2 Larguras mínimas a serem
adotadas
As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes:
a) 1,10 m, correspondendo
a duas unidades de passagem e 55 cm, para as ocupações em geral, ressalvado
o disposto a seguir;
b) 2,20 m, para permitir a
passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3."
Já a declividade de rampas
é assunto da seção 4.6.3 da NBR 9077 (ABNT, 2001):
“4.6.3 Declividade
4.6.3.1 A declividade máxima das
rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10).
4.6.3.2 As declividades máximas
das rampas internas devem ser de:
a) 10%, isto é, 1:10, nas
edificações de ocupações A, B, E, F e H;
b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o
sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e G; sendo a
saída em rampa ascendente, a inclinação máxima é de 10%;
c) 12,5% (1:8), nas ocupações
C, I e J."
De acordo com a Tabela 1 da NBR
9077 (ABNT, 2001), edificações comerciais são classificadas pela como de
Classe C. Logo, rampas de edificações comerciais devem possuir largura
mínima de 1,10 m e declividade máxima de 12,5%. Portanto, a alternativa
A está correta.
Gabarito do professor: letra A.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios.
Rio de Janeiro: ABNT, 2011.