LETRA A
Robbins (Livro: Comportamento Organizacional, Pearson Prentice Hall, 2005)
Conflitos funcionaiS: atuam de forma construtiva apoiando os objetivos do grupo e melhorando o desempenho.
Conflitos disfuncionais: atrapalham o desempenho do grupo.
os conflitos de relacionamento são quase sempre disfuncionais porque o atrito e as hostilidades interpessoais inerentes aos conflitos de relacionamentos aumentam os choques de personalidades e reduzem a compreensão mútua, o que impede a realização das tarefas organizacionais.
Comentário do Professor Petrônio Portela
Gabarito letra A
A visão interacionista não propõe que todos os conflitos sejam bons. Na verdade, alguns conflitos apoiam os objetivos do grupo e melhoram seu desempenho; estes são os conflitos funcionais, formas construtivas de conflito. Por outro lado, existem conflitos que atrapalham o desempenho do grupo; são formas destrutivas ou disfuncionais de conflito.
O que diferencia um conflito funcional de um disfuncional? As evidências indicam que precisamos observar o tipo de conflito. Existem três tipos de conflito: de tarefa, de relacionamento e de processo. O conflito de tarefa está relacionado ao conteúdo e aos objetivos do trabalho. O conflito de relacionamento se refere às relações interpessoais. O conflito de processo relaciona-se à maneira como o trabalho é realizado. Os estudos demonstram que os conflitos de relacionamento são quase sempre disfuncionais.
Fonte: Comportamento Organizacional, Robbins. Página 327.
Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a gestão dos conflitos. A alternativa a ser marcada deve apresentar o caso que representa sempre conflitos disfuncionais.
O conflito que gera benefícios à organização é o funcional, é aquele que permite o debate entre pontos de vista antagônicos, tornando possível a entrada e implementação de novas ideias. Segundo Chiavenato (2014), entre os resultados positivos e construtivos do conflito estão:
- O conflito desperta sentimentos e energia dos membros do grupo que estimulam interesse em descobrir soluções criativas e inovadoras.
- O conflito estimula sentimentos de identidade e aumenta a coesão intragrupal.
- O conflito é um meio de chamar a atenção para os problemas existentes e funciona como mecanismo de correção para evitar problemas mais sérios.
Já os conflitos disfuncionais são aqueles que acabam por comprometer o funcionamento e os objetivos estabelecidos pela organização, produzindo altos níveis de tensão e desgastando energia que poderia ser mais bem utilizada para melhores finalidades. Dentre alguns dos resultados negativos e destrutivos do conflito estão (Chiavenato, 2014):
- O conflito apresenta consequências indesejáveis para o funcionamento da organização, pois indivíduos e grupos veem seus esforços bloqueados, desenvolvendo sentimento de frustração, hostilidade e tensão.
- Grande parte da energia criada pelo conflito é dirigida e gasta nele mesmo. Isso desvia a energia que poderia ser utilizada no trabalho produtivo, pois ganhar o conflito passa a ser mais importante do que o próprio trabalho.
- A cooperação passa a ser substituída por comportamentos que prejudicam o funcionamento da organização e influenciam a natureza dos relacionamentos existentes entre pessoas e grupos
De acordo com Robbins (2010), os conflitos podem de três tipos:
- Conflito de tarefa: está relacionado ao conteúdo e aos objetivos do trabalho.
- Conflito de relacionamento: se refere às relações interpessoais.
- Conflito de processo: está ligado à maneira como o trabalho é realizado.
A grande sacada aqui é a seguinte: as evidências sugerem que os conflitos de relacionamento são quase sempre disfuncionais. O motivo?
- Segundo Robbins (2010), aparentemente, o atrito e as hostilidades interpessoais inerentes aos conflitos de relacionamento aumentam os choques de personalidade e reduzem a compreensão mútua, o que impede a realização das tarefas organizacionais.
Sendo assim, concluímos que a alternativa "A" é a correta.
GABARITO: A
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para concursos. São Paulo: Método, 2016.
ROBBINS, S P. Comportamento organizacional. 14. ed. -- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.